✈ Como se preparar para um Intercâmbio em Londres
Desde que eu descobri a possibilidade de explorar novos horizontes tive a certeza de que era isto que eu queria. Conhecer novas culturas, línguas e percepções de mundo era apenas sonho até eu pôr na ponta do lápis. Os sonhos mais distantes só precisam disso pra tornarem-se palpáveis.
[Bárbara sorri e está no lado esquerdo, encostada no para peito. Ao fundo, o rio Tâmisa e ao longe o Big Bang e outros prédios.]
Pois bem, sempre quis conhecer outros países, mas precisava aprender uma língua estrangeira. Eu queria aprender todas, mas ao mesmo tempo não teria qualidade, então escolhi a mais usada mundialmente: o Inglês.
E assim o meu sonho foi ganhando forma e pouco a pouco moldei o que chamamos de planejamento. Uma palavra assim tão grande pode ser assustadora, mesmo tão usada.
Mas afinal, o que é planejamento?

[Gif. Uma menina loira de 4 anos, usa duas maria chiquinhas. Ela vira o rosto para a esquerda, arregala os olhos e a boca.]
Bem, é uma das funções administrativas definidas por CHIAVENATO: Planejamento, Organização, Direção e Controle. Segundo ele, planejamento é o processo de estabelecer objetivos e o curso de ação adequado para alcançá-los.
Trocando em miúdos, é pôr a tua ideia abstrata no papel e anotar quais os passos necessários para alcançá-la. Foi o que eu fiz para o intercâmbio, até então tudo era distante e parecia impossível. Eu imaginava que era caro demais para mim. Tudo bem que não foi barato, mas planejando com antecedência eu consegui torná-lo realizável.
Uma maneira legal de fazer isso é com listas de perguntas e tentar respondê-las, por exemplo:
1. Qual idioma quero aprender primeiro?
2. Quais países falam este idioma?
3. Qual país eu tenho vontade de conhecer?
4. Quero só estudar ou trabalhar também?
5. Quanto tempo posso ficar?
6. Quais as opções de pagamento?
Como eu disse, o primeiro passo foi definir o idioma, no meu caso English.
O segundo passo, foi pesquisar os países falantes desse idioma e os valores de cada um. Nesse ponto há várias opções mais baratas do que Londres, como Canadá e Ilha de Malta, mas para mim só interessava a capital britânica.
Decidido isto o terceiro passo foi cotar os valores nas agências de intercâmbio, há algumas que fazem isso online como a CI e com esses valores temos uma ideia inicial dos valores necessários. Quase sempre é pedido um valor de entrada, mas algumas agências disponibilizam o pagamento em cartão de crédito e parcelamento em boletos. Há opções de cursos a partir de uma semana, tudo bem que não é o ideal, mas já é algo.
Uma outra opção é fazer isso individualmente, negociar diretamente com as escolas no país de origem. Isso pode diminuir os custos, mas caso haja algum problema lembre-se que a escola não é regida pela legislação brasileira, logo, você corre o risco de perder o investimento.
Como é meu primeiro intercâmbio eu escolhi ir por uma agência e o meu critério de escolha foi o menor valor. Escolhi a Egali, pois eles estavam com um pacote promocional muito atrativo com curso, seguro saúde e hospedagem. Além de terem um escritório local com funcionários brasileiros que me atenderão em português, isso é acalentador, considerando que será minha primeira experiência em outro país.
O atendimento local tem sido ótimo, com orientações pré-embarque e atendimento online rápido. Esse acompanhamento serve pra controlar um pouco da ansiedade e do medo.
Após acertar o pagamento, o quarto passo foi aguardar um valor promocional para passagens eu poderia fazer isso com a agência, mas preferi efetuar pelo decolar pela forma de pagamento dentre os pesquisados este tinha a menor taxa e a possibilidade de dividir em 12 vezes no cartão de crédito.
Com o curso, hospedagem, seguro e passagens aéreas fechados eu iniciei o quinto passo, pesquisar o valor necessário para me manter lá. Para tanto, eu pesquisei o custo de vida lá e o Youtube foi grande aliado nessa pesquisa, vou deixar alguns vídeos que eu pesquisei. Além disso, também olhei as atrações turísticas que eu queria ir e os valores destes passeios. Separei uma quantia e fui comprando aos poucos a Libra Esterlina, que é a moeda oficial da Inglaterra. Por segurança e seguindo dicas de outros viajantes decidi dividir o valor em espécie (IOF 1,1%) e em cartão pré-pago, pois mesmo tendo uma taxa de IOF mais cara (6,38%) é mais seguro em caso de perda ou roubo posso recuperá-lo diferente do dinheiro em espécie que uma vez perdido não há volta.
O sexto passo é arrumar as malas, e aqui é sempre um dilema vivo num lugar de praia, no inverno uso um cardigã de malha e tá oteeeeemo!
O segredo é pesquisar, e levar o básico do básico pra não ter hipotermia e reservar um valor pra comprar casacos lá que serão mais eficazes que os daqui.
Em fim, não adie seu sonho por achá-lo impossível. Como me disse certa vez um professor na aula de teatro: Não é fácil, mas é possível. Desde então tenho usado essa frase em todas as áreas da vida, quando tenho vontade de desistir lembro dela e sigo em frente.
Um xêro!
Referências:
CHIAVENATO, I. Administração nos novos tempos. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier/Campus, 2004.
Dinheiro para viagem: http://www.viajenaviagem.com/2014/11/que-moeda-levar-dinheiro-vivo-x-cartao-pre-pago-x-saques-no-debito-x-cartao-de-credito
Vlogs de Londres:
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